Associação Portuguesa de Psicogerontologia

14 de fevereiro, Dia do Doente Coronário

Partilhar no Facebook
Partilhar no Twitter
Partilhar no LinkedIn

14 de fevereiro, Dia do Doente Coronário

Toda criança nascida no novo milênio tem o direito de viver até a idade de pelo menos 65 anos sem sofrer de doença cardiovascular evitável.
A Fundação Portuguesa de Cardiologia, institucionalizou o dia 14 de fevereiro como o “Dia Nacional do Doente Coronário”. Também por proposta da Fundação Portuguesa de Cardiologia este dia, desde 2020, está a ser comemorado em todo o espaço da Comunidade Europeia.
As doenças do aparelho circulatório (DAC) continuam a ser a principal causa de morte em Portugal. Cerca de 1/3 dos óbitos que ocorrem todos os anos são por doença do aparelho circulatório. O enfarte agudo do miocárdio (ataque cardíaco) e o AVC são grandes responsáveis por essa mortalidade.
1 em cada 5 portugueses com menos de 70 anos morre por doença do aparelho circulatório.
Infelizmente, para estes, de nada serve o Dia do Doente Coronário.
O Dia do Doente Coronário é para os que cá ficam. É para os familiares destes que já partiram. É para os amigos que cá ficaram. É que 80% das mortes antes dos 70 anos de idade que ocorram por doença cardíaca, podem ser evitadas.
Um homem com 55 anos, fumador com uma tensão arterial ligeiramente elevada e um colesterol acima do recomendado, tem um risco cardiovascular de 20%.
Quer dizer que em 100 pessoas nas mesmas circunstâncias 20 irão ter um evento cardiovascular que poderá ser fatal. No entanto, se deixar de fumar passarão a ser 12 em 100, se tiverem uma tensão arterial ideal (inferior a 120 de máxima) passarão a ser apenas 10 e se tiverem uma tensão ideal e deixarem de fumar serão apenas 6.
A doença cardiovascular é não só a que mais mata, mas também a que mais incapacita.
A insuficiência cardíaca, as sequelas do AVC, ficam. A esperança de vida tem vindo a aumentar graças à capacidade interventiva dos profissionais de saúde. Há cada vez mais medicamentos e procedimentos cirúrgicos capazes de manter vivos os que há alguns anos inevitavelmente morriam. Temos um SNS com profissionais muito competentes, com serviços bem equipados com equipas bem treinadas. Mas a incapacidade e a diminuição da qualidade de vida que a Doença Cardiovascular provoca irá acompanhar-nos para o resto das nossas vidas, por muitos mais anos possamos viver.
É para os familiares e amigos dos que já partiram e que podiam ainda cá estar que existe o DIA DO DOENTE CORONÁRIO.

Dr. Luis Negrão – Assessor Médico da Fundação Portuguesa de Cardiologia
Dr. Carlos Catarino – Membro do Conselho de Administração da Fundação Portuguesa de Cardiologia

Associação Portuguesa de Psicogerontologia

A Associação Portuguesa de Psicogerontologia-APP, Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos e de âmbito nacional, dedica-se às questões biopsicológicas e sociais inerentes ao envelhecimento e às pessoas idosas, visa a promoção da dignificação, respeito, saúde, autonomia, participação e segurança das pessoas idosas, num quadro de envelhecimento ativo e de solidariedade intergeracional, e de uma sociedade mais inclusiva para todas as idades, promove novas mentalidades e combate estereótipos negativos relativamente à idade e ao envelhecimento.

Artigos Relacionados

ARTIGOS / INFORMAÇÕES / ATUALIDADE
APP

Destaque Evento

ABERTURA DE CANDIDATURAS À CATEGORIA “FAMÍLIA E COMUNIDADE” DO PRÉMIO ENVELHECIMENTO ACTIVO DRA. MARIA RAQUEL RIBEIRO, 12ª. EDIÇÃO, 2023

O período das candidaturas à categoria “Família e Comunidade” é de 28 de junho a 28 de julho de 2023.