Stacy Tessler, Professora associada do Departamento de Medicina da Universidade de Chicago, é a autora principal deste trabalho, publicado no British Medical Journal.
Segundo o estudo, os homens vivem menos mas desfrutam de sexo durante mais anos. Aos 55 anos eles podem esperar outros 15 anos de actividade sexual e elas algo menos de 11. A chave está em ter parceiro. Segundo confirmam as estatísticas, as mulheres perdem o seu cônjuge em primeiro lugar e isto limita a sua vida íntima.
Pela primeira vez, um grupo de especialistas norte-americanos introduz este conceito: a esperança de vida sexual, ou seja, a média de anos que uma pessoa desfrutará de relações carnais e que varia entre homens e mulheres.
A frequência de encontros íntimos, a qualidade dos mesmos e o interesse em mantê-los parece ser maior no grupo masculino do que no feminino e esta disparidade acentua-se com a idade, segundo a principal autora da investigação Stacy Tessler, professora de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.
Por exemplo, aos 50, a percentagem de mulheres (65,6 %) e de homens (69,7 %) que classifica as suas relações como boas não é muito díspar.
No entanto, entre os 75 e os 85 anos, apenas metade das mulheres confessa que são satisfatórias, frente a 71 % dos seus companheiros.
Para chegar a estas e outras conclusões, a equipa de investigadores de Chicago analisou dados de mais de seis mil participantes entre os 25 e os 85 anos, em que também foi valorizado o nível de saúde geral de cada indivíduo.
No editorial que acompanha a investigação, Patrícia Goodson, professora da Universidade do Texas, relata que “o estudo oferece boas e novas notícias ? que as pessoas nos Estados Unidos podem desfrutar das suas relações sexuais por muitos anos”.