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Prevenção da diabetes e depressão reduzem risco de demência

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Prevenção da diabetes e depressão reduzem risco de demência

A prevenção da diabetes e da depressão, assim como o aumento do consumo de frutas e vegetais e o aumento do nível de educação poderão ter um grande impacto no risco de desenvolvimento da demência, sugere um estudo do publicado no “British Medical Journal”.

Apesar da causa exacta do desenvolvimento da demência ainda ser desconhecida, vários factores de risco modificáveis têm vindo a ser identificados. Estes incluem os factores de risco vascular (doença cardíaca, derrame, hipertensão arterial, obesidade, diabetes e colesterol elevado), histórico de depressão, dieta, consumo de álcool e nível de escolaridade. 

Tendo em conta este conhecimento, investigadores da França e Reino Unido contaram com a participação de 1.433 indivíduos com mais de 65 anos para perceber quais destes factores tinham um maior efeito na redução do risco de desenvolvimento de demência.

Os participantes foram submetidos a testes cognitivos no início do estudo e, novamente, após dois, quatro e sete anos. Os investigadores também recolheram informações sobre a história clínica, medidas (como a altura e o peso), nível de escolaridade, renda mensal, mobilidade, hábitos alimentares, consumo de álcool e tabaco.

Os estudo revelou que a prevenção da depressão e da diabetes e o aumento do consumo de frutas e vegetais reduziam o risco de aparecimento de novos casos de demência em 21%, tendo a prevenção da depressão dado o maior contributo (cerca 10%). No entanto, os investigadores realçam que a relação directa (causal) entre a depressão e a demência permanece ainda por ser esclarecida. 

Perante estes resultados, os autores sugerem que as iniciativas de saúde pública devem concentrar-se em incentivar a literacia em todas as faixas etárias, tratar de imediato os sintomas de depressão e fazer um rastreio precoce de intolerância à glicose e de resistência à insulina.

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A Associação Portuguesa de Psicogerontologia-APP, Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos e de âmbito nacional, dedica-se às questões biopsicológicas e sociais inerentes ao envelhecimento e às pessoas idosas, visa a promoção da dignificação, respeito, saúde, autonomia, participação e segurança das pessoas idosas, num quadro de envelhecimento ativo e de solidariedade intergeracional, e de uma sociedade mais inclusiva para todas as idades, promove novas mentalidades e combate estereótipos negativos relativamente à idade e ao envelhecimento.

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