“Cá estamos nós a iniciar o ano e a insistir, incomodar, alertar e provocar com o velho tema da funcionalidade e da prevenção do e no envelhecimento.
Estamos a necessitar de voltar a ter uma conferência com um investigador estrangeiro na Gulbenkian que virá dizer aquilo que a Associação diz há mais de cinco anos, que o principal drama do envelhecimento em Portugal, como no Sul da Europa, é a doença causada pela falta de prevenção e pela falta de educação para o envelhecimento.
Não nos basta viver tantos anos como nos países desenvolvidos se mais de metades desses anos, após os 65 anos, são na cama dum lar, nas urgências de um hospital ou nas salas de espera dos centros de saúde.
Em relação à média dos países da Europa do Norte são quase mais dez anos de doença que cada homem e cada mulher tem após completar os 65 anos de idade. Dez anos de dor, sofrimento, incapacidade, custo social e drama para todos os cidadãos.
A Associação insiste na necessidade de educar as pessoas desde jovens para o envelhecimento e de estabelecer um programa nacional de prevenção da doença após os 65 anos de idade, liderado pelos centros de saúde e pelas entidades regionais que possam exigir cumprimento de indicadores de desempenho a quem recebe as comparticipações do Estado.
Precisamos de exigir medidas concretas e eficazes que sejam medidas e se tornem objetivo nacional em que toda a população seja envolvida.
São estas propostas que vão levar a Associação a iniciar novo roteiro pelas entidades e personalidades de maior relevância nacional, começando pelos grupos parlamentares e pelos organismos da área social e de saúde.
Elegemos o ano como o da funcionalidade e da prevenção e mesmo sendo só nós falar disso vamos manter a convicção de que outros nos seguirão.”