Os utentes fazem uma utilização “irresponsável” dos serviços de saúde e a crise “é uma boa altura” mudar de atitude, defende Ana Jorge em entrevista à Renascença.
A ministra da Saúde, Ana Jorge, não rejeita a hipótese de um imposto para a saúde, mas acha que ainda não é o tempo.
Em entrevista ao programa “Terça à Noite”, da Renascença, Ana Jorge
afirma que, para ser criado um novo imposto para a saúde, é necessária uma alteração na Constituição.
No entanto, diz a ministra, “este ainda não é o tempo de pôr essa medida em prática, porque as medidas que estão no terreno ainda dão margem ao Serviço Nacional de Saúde”.
Sobre as alterações previstas para a definição de quem está isento de taxas moderadoras, a ministra da Saúde diz que a ideia é que só passem a beneficiar dessa possibilidade os que realmente, com prova de condição de recursos, demonstrem que precisam. Todos os outros devem pagar.
Nesta entrevista ao programa “Terça à Noite”, da Renascença, Ana Jorge diz ainda que as pessoas fazem uma utilização “irresponsável” dos serviços de saúde e que “agora que estamos em crise, é uma boa altura para que as pessoas mudem essa atitude”.
A ministra da Saúde reconhece que a crise obrigou a acelerar a colocação no terreno de algumas medidas restritivas no sector da saúde e que houve necessidade de fazer ajustes e recuar depois de as medidas já estarem em aplicação
In Renascença (vídeo de entrevista disponível no site)
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