Associação Portuguesa de Psicogerontologia

Exercício físico em excesso na meia-idade aumenta risco de artrose

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Exercício físico em excesso na meia-idade aumenta risco de artrose

Altos níveis de actividade física na meia-idade (em casa, no trabalho ou no ginásio) podem, progressivamente, desgastar as articulações do joelho e aumentar o risco de osteoartrite (artrose), sugere um estudo apresentado na Radiological Society of North America (RSNA).

O estudo conduzido por investigadores da University of Califórnia, nos EUA, envolveu 136 mulheres e 100 homens, com idades entre os 45 e os 55 anos, dentro do peso considerado saudável. Os participantes foram separados em três grupos de actividade – baixa, média e alta – tendo sido consideradas todas as actividade físicas, desde correr para o autocarro a lavar o chão da cozinha.

Todos os participantes foram submetidos a exames de ressonância magnética aos joelhos, com o objectivo de identificar sinais de danos no osso ou articulação.

Os resultados mostraram que, em comparação com os voluntários do grupo de baixa actividade, as pessoas do grupo de alta actividade apresentavam muito mais danos, incluindo na articulação, ruptura de ligamentos e acumulação de líquido. Por exemplo: 93% das pessoas do grupo de alta actividade apresentaram danos na cartilagem, enquanto no grupo de baixa actividade a percentagem dos danos foi de 60%. Mais. Para além disso, os danos na cartilagem foram três vezes mais graves no grupo de alta actividade.

Contudo, o estudo também refere que o exercício de baixo impacto, como nadar e andar de bicicleta, pode proteger e prevenir o desenvolvimento de artrose na cartilagem saudável.

A idade dos participantes ou o sexo não afectou o risco de lesão no joelho.

Os investigadores continuam a acompanhar os participantes para verificar se as pessoas pertencentes ao grupo de alta actividade desenvolvem artrose.

Associação Portuguesa de Psicogerontologia

A Associação Portuguesa de Psicogerontologia-APP, Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos e de âmbito nacional, dedica-se às questões biopsicológicas e sociais inerentes ao envelhecimento e às pessoas idosas, visa a promoção da dignificação, respeito, saúde, autonomia, participação e segurança das pessoas idosas, num quadro de envelhecimento ativo e de solidariedade intergeracional, e de uma sociedade mais inclusiva para todas as idades, promove novas mentalidades e combate estereótipos negativos relativamente à idade e ao envelhecimento.