Associação Portuguesa de Psicogerontologia

Doença de Parkinson detectada pela voz

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Doença de Parkinson detectada pela voz

Um investigador da Universidade de Haifa, em Israel, desenvolveu um novo mecanismo informático para diagnóstico da doença de Parkinson com base na análise da voz e da articulação da fala, revela um artigo publicado no “Journal of Speech, Language, and Hearing Research”.

A doença de Parkinson é uma condição degenerativa marcada por rigidez muscular, tremores e perda de equilíbrio.

Na revista, o cientista Shimon Sapir explica que esta nova “técnica não invasiva, precisa e barata, que requer apenas a leitura de frases simples” apresentou bons resultados nos testes clínicos, que foram comparados com os realizados por um grupo de voluntários que não apresentavam a patologia.

Actualmente, a confirmação da existência da doença é baseada nos sintomas, facto que conduz a um diagnóstico tardio, quando a maioria dos neurónios associados à coordenação motora já estão deteriorados. Daí a importância desta nova ferramenta, que ajuda a identificar mudanças nos músculos que controlam a voz e a fala que antecedem os sintomas diagnosticáveis da doença.

Para a investigação, os cientistas testaram a utilidade do método de análise acústica. Um dos estudos avaliou dois grupos: um grupo de indivíduos com a doença e um outro grupo composto por indivíduos saudáveis. Os participantes gravaram um número de frases que foram analisadas por este novo programa informático, tendo o sistema sido capaz de fazer uma diferenciação clara entre os dois grupos de participantes. Num outro estudo, foi comparada a fala dos indivíduos com a doença nas fases I e II (de 5 fases) com a de indivíduos saudáveis. Também nesta fase do estudo, o sistema foi capaz de distinguir a fala do grupo de doentes da do grupo saudável.

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A Associação Portuguesa de Psicogerontologia-APP, Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos e de âmbito nacional, dedica-se às questões biopsicológicas e sociais inerentes ao envelhecimento e às pessoas idosas, visa a promoção da dignificação, respeito, saúde, autonomia, participação e segurança das pessoas idosas, num quadro de envelhecimento ativo e de solidariedade intergeracional, e de uma sociedade mais inclusiva para todas as idades, promove novas mentalidades e combate estereótipos negativos relativamente à idade e ao envelhecimento.