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Sexo é seguro em doentes que sofreram enfarte do miocárdio

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Sexo é seguro em doentes que sofreram enfarte do miocárdio

As pessoas que não falam abertamente sobre sexo com os seus médicos depois de sofrerem um enfarte agudo do miocárdio são menos propensas a retomar a sua actividade sexual, com receio de que a prática lhes possa provocar a morte.

Mas, segundo um estudo da British Heart Foundation, a probabilidade disso acontecer é “muito pequena” e é importante que estes doentes retomem a actividade sexual.

O estudo, liderado por Stacy Tessler Lindau, envolveu 1.184 homens e 576 mulheres que sobreviveram a um enfarte agudo do miocárdio. Um ano após o enfarte agudo do miocárdio, mais de dois terços dos homens e 40% das mulheres indicaram alguma actividade sexual. Nesse mesmo período, mais homens do que mulheres (38,8% versus 17,5%) referiram terem tido uma conversa sobre esse assunto com o seu médico.

Por outro lado, os homens também afirmaram ser mais activos sexualmente antes do enfarte do miocárdio do que as mulheres: 73,5% contra 43,1%. Mas, segundo os autores, a idade poderá ter tido influência neste tópico, dado que os homens do estudo tinham uma média de 58 anos e as mulheres de 61.

De acordo com o estudo, é normal que os pacientes que sofrem de problemas cardíacos tenham ideias erradas sobre o que é seguro depois de um enfarte. “Com frequência, quem se preocupa não é o próprio paciente mas o seu/sua companheira, que teme que este possa sofrer uma arritmia e que morra. E nada pode estar mais longe da verdade”, disse à Healthday Dan J. Fintel, professor de Medicina da Northwestern University. Os especialistas garantem que quem consegue subir dois lances de escadas ou fazer exercício moderado também pode fazer sexo. No entanto, dores no peito durante o sexo devem servir de alerta para parar e consultar um médico.

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A Associação Portuguesa de Psicogerontologia-APP, Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos e de âmbito nacional, dedica-se às questões biopsicológicas e sociais inerentes ao envelhecimento e às pessoas idosas, visa a promoção da dignificação, respeito, saúde, autonomia, participação e segurança das pessoas idosas, num quadro de envelhecimento ativo e de solidariedade intergeracional, e de uma sociedade mais inclusiva para todas as idades, promove novas mentalidades e combate estereótipos negativos relativamente à idade e ao envelhecimento.

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