Associação Portuguesa de Psicogerontologia

DECO lança base de dados em que compara preços de mais de cinco mil genéricos

Partilhar no Facebook
Partilhar no Twitter
Partilhar no LinkedIn

DECO lança base de dados em que compara preços de mais de cinco mil genéricos

Doentes crónicos podem comparar custos e poupar “centenas de euros em medicamentos”.

Os doentes crónicos podem, a partir de hoje, comparar o custo de mais de cinco mil fármacos genéricos numa nova base de dados da DECO e poupar “centenas de euros em medicamentos”, anunciou a associação de defesa do consumidor.

A base de dados disponível no sítio da DECO Proteste compara o custo de mais de cinco mil medicamentos, por grupo homogéneo, adianta a associação. “O objectivo é promover a transparência ao nível dos preços e facilitar o acesso à informação, essencial para escolhas racionais”, explica João Oliveira, responsável pelo projecto. Na base de dados, os doentes crónicos podem verificar se existem alternativas equivalentes mais baratas ao fármaco que habitualmente tomam.

 “O consumidor, em particular o doente crónico, pode poupar centenas de euros em medicamentos”. Se precisar, por exemplo, de tomar todos os dias a substância activa clopidogrel, para prevenir tromboses, o médico pode receitar fármacos desde 4,09 euros até 29,49 euros por embalagem de 28 unidades, já com comparticipação do Estado no regime geral, exemplifica a associação. Com o mais barato, poupa cerca de 300 euros por ano e trata-se com a mesma qualidade, eficácia e segurança do mais caro, acrescenta.

Os doentes devem “abordar a questão do preço na consulta com o médico e sugerir a receita do medicamento mais vantajoso para si”, recomenda o responsável da DECO Proteste. Por outro lado, se tiver uma receita que permita a substituição na farmácia, pode procurar o nome prescrito, apontar os fármacos mais baratos e escolher o mais adequado. O preço impede, muitas vezes, o acesso a medicamentos, refere a associação.

Um inquérito a 4.800 portugueses divulgado pela Teste Saúde em 2007 já indicava que 12% não os compravam por serem caros. “Em altura de crise, este problema agrava-se, em particular nos grupos mais vulneráveis, como os idosos. A opção pelo mais barato contribui para reduzir as dificuldades”, salienta o responsável.

 

Associação Portuguesa de Psicogerontologia

A Associação Portuguesa de Psicogerontologia-APP, Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos e de âmbito nacional, dedica-se às questões biopsicológicas e sociais inerentes ao envelhecimento e às pessoas idosas, visa a promoção da dignificação, respeito, saúde, autonomia, participação e segurança das pessoas idosas, num quadro de envelhecimento ativo e de solidariedade intergeracional, e de uma sociedade mais inclusiva para todas as idades, promove novas mentalidades e combate estereótipos negativos relativamente à idade e ao envelhecimento.